Como pode um Escoteiro utilizar-se da química?

Uma proposta de planejamento “ao ar-livre” de atividade envolvendo química, sobrevivência e meio-ambiente.

Autores

Palavras-chave:

Ar-livre, filtração, escotismo

Resumo

O escotismo é uma forma de educação não-formal, que utiliza um método de ensino por faixas etárias (ramos) e calcado no autodesenvolvimento compatível com a idade cognitiva do jovem. O estágio de desenvolvimento, dentro de cada ramo, é reconhecido por insígnias e distintivos. Aprender a sobreviver em ambiente hostil ou dominar o mundo natural, utilizar e transformar a matéria-prima que advém da natureza, além de reutilizar e reciclar são objetivos comuns à química e ao movimento escoteiro. A atividade sugerida busca o envolvimento dos jovens através de uma operação unitária comum na prática química: a filtração. Sugere-se a utilização de material reciclado (i.e., garrafas PET’s), de forma que possibilite ao escoteiro avançar nos estágios de desenvolvimento individual na conquista de especialidades ou de insígnias, tais como aquela sugerida na iniciativa “Tribo da Terra” do Movimento Escoteiro Mundial.

Biografia do Autor

Marcius Andrei Ullmann, CNEC - Nova Petrópolis/IFRs - campus Feliz

Marcius Andrei é Doutor em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019). Mestre em Química (2013) pela Universidade Federal de Pelotas e Bacharel em Química (2011) pela mesma instituição, com passagem pelo curso de Engenharia Química da Universidade de Caxias do Sul. Possui experiência na obtenção de imagens por AFM e em catálise heterogênea. Tem como principais interesses pesquisa na área de química de materiais, materiais para fotônica e nanomateriais com aplicabilidades em catálise, meio-ambiente e com bioafinidade. Atuou junto ao laboratório de saneamento ambiental da Universidade de Caxias do Sul (LASAM), auxiliando em análise físico-química de efluente industrial. Atualmente é docente na rede CNEC de ensino, regendo turmas de 1º, 2º e 3º anos do ensino médio em componentes curriculares da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e continua sua formação docente, como acadêmico do curso de Licenciatura em Química do IFRS - campus Feliz com interesse geral em métodos de ensino de Químca e Física para a base de ensino médio e médio-técnico.

Carla Adriana Leal Ullmann, UFPel

Graduada em Tecnologia Agroindústrial. Possui experiência na área de grãos e na indústria de laticínios. Atuou em laboratório de análises físico-químicas de alimentos e, atualmente opera no setor da qualidade, segurança alimentar e microbiologia de derivados lácteos na empresa de laticínios Piá. Interesse na área de microbiologia aplicada.

Andréia Veridiana Antich, IFRS-campus Feliz

Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2022), possui mestrado em Educação (2011) e graduação em Pedagogia (2007) pela mesma instituição. Tem experiência como professora na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos (EJA), na Graduação e na Pós-graduação. Tendo atuado como coordenadora de grupo de estudos de formação continuada, ministrante de cursos de extensão e supervisora pedagógica na rede municipal de ensino ( Ensino Fundamental e EJA). Atualmente, atua como professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Feliz. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículo, Ensino Médio e Juventudes Contemporâneas (GEPCEM / Unisinos).Suas pesquisas envolvem os temas da Formação de Professores, Currículo, Inovação e Práticas Pedagógicas.

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Publicado

24-09-2022

Como Citar

Ullmann, M. A., Leal Ullmann , C. A., & Antich, A. V. (2022). Como pode um Escoteiro utilizar-se da química? Uma proposta de planejamento “ao ar-livre” de atividade envolvendo química, sobrevivência e meio-ambiente. Anais Dos Encontros De Debates Sobre O Ensino De Química - ISSN 2318-8316, (41). Recuperado de https://edeq.com.br/submissao2/index.php/edeq/article/view/92

Edição

Seção

Trabalhos Completos