A Química Forense como uma ferramenta de ensino e aprendizagem

Autores

  • Taís Poletti UFPel
  • Samuel Alves Pereira
  • Júlia Jacques Bitencourt
  • Juliana Porciuncula da Silva
  • Natália Leite Goulart
  • Lucas Moraes Berneira
  • Claudio Martin Pereira de Pereira

Palavras-chave:

Química, Ciências Forenses, Ensino

Resumo

O método de ensino frequentemente utilizado caracteriza-se pela transmissão de conhecimentos, preocupando-se com a fixação dos conteúdos e das informações fornecidas. Nesse sentido, uma abordagem com a contextualização dos temas de ensino pode enriquecer a compreensão do aluno. As ciências forenses pode ser uma ferramenta importante neste contexto, tendo em vista o crescente interesse dos jovens nesta área através das séries televisivas, as quais retratam investigações criminais (ROSA, 2014; CRUZ, 2016). Deste modo, é possível desenvolver atividades interdisciplinares no processo de ensino-aprendizagem e, por isso, o objetivo deste minicurso é aplicar técnicas de química forense a fim de despertar o interesse pelo estudo da química. A metodologia do minicurso se baseia na aplicação de três experimentos. Para o teste de bafômetro será preparado a solução de dicromato de potássio. Em um béquer de 250 mL serão adicionados 80 mL de água, 20 mL de ácido sulfúrico comercial concentrado e 2 g de dicromato de potássio. Posteriormente, em um Erlenmeyer com rolha de dois furos serão adicionados 10 mL de álcool etílico. Logo após, serão adicionados uma mangueira e um canudo nos furos da rolha. A mangueira será colocada dentro de um tubo de ensaio, o qual deverá estar previamente preparado com a solução de dicromato de potássio. Por fim, o aluno soprará o canudo, fazendo com que o ar arraste vapores de álcool para dentro da solução de dicromato e, consequentemente, ocorra uma mudança da coloração de alaranjado para azul. Para identificação de sangue, será realizado a preparação do reagente Kastle- Meyer, onde serão adicionados em um béquer de 50 mL, 4,0 g de hidróxido de sódio, 4 g de pó de zinco, 0,2 g de fenolftaleína em 20 mL de água destilada. A solução deverá apresentar aspecto incolor. Posteriormente, para a identificação de sangue, o suposto fluido biológico será dissolvido em 1 ml de água destilada, em seguida serão adicionadas 2 gotas do Kastle-Meyer e 2 gotas do peróxido de hidrogênio 5%. Deverá ser observado uma mudança de coloração, a cor rosa indica a presença de sangue, ou seja, um teste positivo. Para o desenvolvimento de impressões digitais, o doador da impressão digital pressionará a extremidade do dedo na superfície oleosa (rosto) e, então, depositará a digital em placas de vidro e plástico. Em seguida, o pó será aplicado com auxílio de um pincel, e observará a revelação da impressão digital. Com a realização destes experimentos, pode-se concluir que este minicurso será efetivo na conscientização dos participantes sobre as ciências forenses, além de despertar o interesse e a curiosidade pelo estudo da química.

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Publicado

06-09-2022

Como Citar

Poletti, T., Alves Pereira, S. ., Jacques Bitencourt, J., Porciuncula da Silva, J., Leite Goulart, N., Moraes Berneira, L., & Martin Pereira de Pereira, C. (2022). A Química Forense como uma ferramenta de ensino e aprendizagem. Anais Dos Encontros De Debates Sobre O Ensino De Química - ISSN 2318-8316, (41). Recuperado de https://edeq.com.br/submissao2/index.php/edeq/article/view/141

Edição

Seção

Mini-Cursos