Experimentação Investigativa no Ensino de Ciências da Natureza

Autores

Palavras-chave:

Experimentação;, Educação Básica;, Metodologia Ativa.

Resumo

O minicurso objetiva a formação teórica e prática de professores de Ciências da Natureza, para a utilização da metodologia de Experimentação Investigativa em suas salas de aula. Assim, relatar-se-á as características de um experimento investigativo, demonstrando exemplares e construindo novos. Estes experimentos serão produzidos e validados durante o minicurso. De acordo com Calefi, Reis e Rezende (2015), a Experimentação Investigativa se caracteriza quando um problema é apresentado aos alunos, assim, estes devem elaborar as hipóteses, essas são discutidas e a partir daí segue-se a produção de dados, sendo analisados e discutidos coletivamente. Na atividade investigativa, o professor é o de mediador do processo (HODSON,1988;1994), por isso as ações formativas são importantes para que os professores se apropriem e discutam sobre os princípios e características da perspectiva de aprendizagem por investigação. Quando o professor usa uma metodologia ativa, esta pode promover a construção de novos saberes incentivando o aluno a pesquisar para resolver problemas relacionados ao seu cotidiano. De acordo com Oliveros e Sousa (2013), existem várias pesquisas sobre estratégias para o Ensino de Ciências, uma delas é o Ensino Investigativo. Para Barata et al. (2015) quando o professor participa de um curso de formação, ele pode vivenciar esse tipo de metodologia, se deparando com um problema a ser resolvido, interagindo e formulando hipóteses como aluno, o que pode ser propício quando o professor for aplicar essa metodologia em sua sala de aula. Sasseron (2008) revela que a Experimentação Investigativa pode levar os alunos a alfabetização científica, fazendo com que eles compreendam temas sociais da atualidade, opinando sobre eles e tendo uma postura crítica. Na perspectiva de Sá, Cedran e Cirino (2013), as escolas ainda usam o  modelo tradicional de ensino, o qual não atende de maneira efetiva a sociedade atual. De acordo com os autores, os alunos podem interagir e participar ativamente de sua aprendizagem, interferindo de maneira crítica na sociedade, mas para isso os professores precisam trabalhar com propostas que promovam a construção de sujeitos autônomos. Para que essa mudança ocorra, se faz necessária a participação dos professores em cursos de formação continuada.

Biografia do Autor

Raquel Pereira Neves Gonçalves, UFRGS

Raquel Pereira Neves Gonçalves é professora das escolas Estadual de Educação Básica Eduardo Lopes da Rosa e Escola de Ensino Fundamental Professora Maria Pereira Teixeira no município de Vila Nova do Sul, Mestra em Ensino de Ciências pela Universidade Federal do Pampa, Especialista em Metodologia do Ensino de Biologia e Química - FACINTER, Doutoranda em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Possui Licenciatura Plena em Química pela Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT. Integrante dos Projetos de Pesquisa: Fundamentos para o emprego da metodologia de Resolução de Problemas na Educação Básica; Atividade Experimental Problematizada (AEP): estrutura teórico-metodológica como estratégia pedagógica qualificadora ao ensino experimental de ciências e do Projeto de Extensão: Resolução de Problemas no Ensino de Ciências-UNIPAMPA. Possui experiência na docência na área de Ciências, Física, Química.

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Publicado

22-12-2024

Como Citar

Gonçalves, R. P. N., & Jappe Goi, M. E. (2024). Experimentação Investigativa no Ensino de Ciências da Natureza. Anais Dos Encontros De Debates Sobre O Ensino De Química - ISSN 2318-8316, (43), 1–2. Recuperado de http://edeq.com.br/submissao2/index.php/edeq/article/view/455

Edição

Seção

Mini-Cursos

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